Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Jairo Costa Jr.
Publicado em 20 de agosto de 2017 às 10:12
- Atualizado há 2 anos
Depois de Salvador e Feira de Santana, o aplicativo Uber está prestes a entrar no mercado de Vitória da Conquista. A plataforma iniciou o cadastramento de motoristas, que devem começar a transportar passageiros na cidade ainda este ano. Segundo apurou a Satélite, pelo menos 200 condutores já se mostraram interessados em atuar no serviço. A Uber confirmou o processo de inscrição, mas diz que ainda não tem data prevista para entrar em operação. Até lá, passageiros não podem se cadastrar. Assim como em outros municípios, a chegada do Uber tem causado insatisfação entre taxistas de Conquista, que prometem realizar protestos nos próximos dias contra o aplicativo.
Insegurança Na capital, 60 motoristas devem se reunir, nos próximos dias, com representantes da Uber para cobrar medidas de segurança. Na última semana, condutores realizaram manifestações em Salvador e Feira de Santana contra a violência sofrida por condutores do aplicativo. Eles exigem mais rigor no cadastro de passageiros para inibir ações de criminosos.
Cara nova O PSD pode ganhar mais espaço no governo do estado com a entrada da ex-prefeita de Barreiras Jusmari Oliveira no primeiro ou segundo escalão. Aliados do governador Rui Costa (PT) garantem que essa será uma das novidades na reforma que o gestor pretende fazer ainda este mês. O destino dela, contudo, ainda não foi definido. Na última reforma feita por Rui, o nome de Jusmari chegou a ser cogitado para a Secretaria da Agricultura, mas as negociações não avançaram. Recentemente, a ex-prefeita foi condenada a três anos de prisão por fraude em licitação quando comandava Barreiras, mas teve a pena revertida em prestação de serviços à comunidade.
Surdos para voz das ruas Uma nova pesquisa do Instituto Paraná mostra de maneira clara o tamanho da desconexão entre a classe política e o eleitorado. Segundo o levantamento, 87,4% dos brasileiros são contra o financiamento público de campanha, um dos trechos mais polêmicos da reforma política em tramitação na Câmara dos Deputados. Apenas 8,9% se disseram a favor do modelo em que o dinheiro do contribuinte passaria a bancar as candidaturas eleitorais. O percentual é praticamente igual em todos os recortes de idade, renda, escolaridade e região.
Autocrítica O presidente estadual do PSDB, João Gualberto, defendeu a nova e polêmica propaganda partidária da legenda e alfinetou colegas de partido que criticaram o programa. “Estas pessoas acham que não erraram. O partido faz um mea culpa, admite que errou e que quer consertar”, disparou. Ministros tucanos condenaram o programa, caracterizado por eles como um tiro no pé.
Divergência A propaganda diz que o presidente Michel Temer (PMDB) não tem apoio popular e forças para governar. Também defende o parlamentarismo. “O PSDB não cabe com fisiologismo. E isso tem que ficar muito claro, em nome da história do partido”, avalia Gualberto. O ministro baiano Antônio Imbassahy disse que o programa ofende o partido.