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Polícia apura morte de PM como latrocínio 

Investigação leva em consideração roubo de arma do policial

  • Foto do(a) author(a) Bruno Wendel
  • Bruno Wendel

Publicado em 29 de setembro de 2017 às 11:40

 - Atualizado há 2 anos

Subtenente Fabiano Fortuna e Silva, 40 anos, tinha 19 anos de corporação  (Foto: Reprodução) A Polícia Civil apura como latrocínio a morte do policial militar Fabiano Fortuna e Silva, 40 anos, baleado pouco depois de chegar no estacionamento do Shopping Paralela, na tarde de quinta-feira (28). A informação foi divulgada pela assessoria de comunicação da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Ele é o 17º policial militar morto este ano na Bahia.

A investigação leva em consideração a circunstância do roubo de uma arma que estava com o PM, supreendido por dois homens numa moto. Ainda não há informações sobre qual o tipo de arma e se era própria do policial ou da corporação. Ainda segundo a assessoria da SSP, a motivação do crime ainda não está esclarecida.  

À frente das investigações, equipes da força-tarefa da SSP que apura a morte de policiais já estão com as imagens das câmeras de segurança, segundo informou a assessoria de comunicação do shopping. O centro comercial informou ainda que o policial vinha sendo seguido pelos criminosos e que não chegou a realizar nenhum saque nas depedências do shopping. Imagens das câmeras da SSP espalhadas nos arredores também estão sendo consultadas. 

Fabiano era subtenente e trabalhava na 9ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Pirajá) e fazia parte da corporação há 19 anos. Ele não era casado. O policial será enterrado às 16h desta sexta-feira (29), no cemitério Bosque da Paz, na Estrada Velha do Aeroporto. 

Logo após o PM ser baleado, circulou em grupos de WhatsApp um áudio atribuído ao subtenente pedindo socorro – ele teria usado o código Alfa 11, comumente usado por policiais para indicar situações de ameaça contra à corporação. Ontem à noite, na porta do Roberto Santos, colegas do PM disseram reconhecer a voz de Fortuna na gravação. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) não confirma a autencidade da mensagem.