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'O gol que Pelé não fez, né?', diz Denilson; assista ao golaço

Atacante do Vitória celebra gol do meio-campo e diz que já havia percebido goleiro do Bahia de Feira adiantado

  • Foto do(a) author(a) Bruno Queiroz
  • Bruno Queiroz

Publicado em 5 de fevereiro de 2018 às 07:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

O ano era 1970, Copa do Mundo no México e o Brasil buscava o tricampeonato comandado por aquele que se tornaria o maior jogador de todos os tempos, Pelé. Em partida ainda pela primeira fase do torneio, contra a Tchecoslováquia, o camisa 10 da Seleção por pouco não marcou um gol antológico. Do meio-campo, viu o goleiro adversário adiantado e arriscou encobri-lo. Sem sucesso. Por centímetros, a bola não entrou e o lance ficou conhecido como "o gol que Pelé não fez". 

Pois bem. O ano é 2018, Campeonato Baiano, Vitória x Bahia de Feira no Barradão. O Leão já vencia a partida por 2x0, com gols de Neilton e Kanu, quando Denilson recebe a bola ainda no círculo central, gira para cima do zagueiro Paulo Paraíba e, ao ver o goleiro Jair adiantado, chuta dali mesmo. Os olhares dos 3.864 torcedores presentes no estádio acompanharam toda a trajetória da bola até testemunharem uma pintura no santuário rubro-negro. Exatamente, meus amigos. Como diria o narrador Galvão Bueno: “olha o que ele fez! Olha o que ele fez!”. E o jovem atacante tentou explicar.

“É o gol que o Pelé não fez, né? Graças a Deus, fui feliz. Quero agradecer ao Mancini pela oportunidade. Como o futebol está muito moderno e os goleiros estão muito adiantados, a leitura do atacante é observar o goleiro”, afirmou. A emoção foi tanta que ele até tirou a camisa, mesmo sabendo que tomaria o cartão amarelo na sequência. “É um gol histórico que nem o Pelé fez, a empolgação é grande e não tive como me segurar”, riu.  Longe de ser um Pelé, Denilson, de apenas 22 anos, ao menos já tem nome de craque, assim como o pentacampeão mundial, ex-jogador do São Paulo, Betis e Palmeiras. A curta carreira como atleta profissional, iniciada em 2013, no Fluminense, só lhe permitiu balançar as redes 23 vezes. No entanto, mesmo distante dos mais de mil gols do Rei, Denilson já conseguiu cravar seu nome na história do Barradão e do futebol baiano com aquele que certamente foi um dos gols mais bonitos da história do estádio e da competição.