Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Morre jornalista Luiz Carlos Maciel, o 'guru da contracultura'

Natural de Porto Alegre (RS), ele também foi professor da Escola de Teatro da Bahia

  • D
  • Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2017 às 15:50

 - Atualizado há 2 anos

O jornalista, diretor teatral e roteirista Luiz Carlos Maciel, 79 anos, morreu na manhã deste sábado (9), no Rio de Janeiro. Desde o dia 26 de novembro, ele estava internado no hospital Copa D'Or, em Copacabana, com um quadro de infecção. Segundo o jornal Folha de São Paulo, Maciel estava lutando nos últimos meses contra o agravamento da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), e o boletim médico apontou falência múltipla dos órgãos.

Natural de Porto Alegre (RS), Maciel estudou Filosofia e ficou conhecido por ser um dos principais pensadores da contracultura no Brasil, realizando trabalhos com pesquisadores nacionais e internacionais sobre o tema. Ele foi um dos fundadores do jornal Pasquim e trabalhou também em Flor do Mal, Última Hora e Fairplay. Ainda segundo a Folha, ele foi um dos difusores dos movimentos de vanguarda dos anos 1960 e 1970 e um dos principais nomes da imprensa no Brasil.

Em 1959, mudou-se para Salvador para assumir o cargo de professor da Escola de Teatro, onde dirigiu e participou de espetáculos. Em 1960, Maciel recebeu uma bolsa para estudar nos Estados Unidos, o que permitiu o contato com outros pensadores. Ele voltou para o Brasil anos depois e desenvolveu outros trabalhos, ficando conhecido como o "guru da contracultura". Ele deixou esposa, dois filhos e netos. Ainda não há informações sobre o velório do jornalista.