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Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2017 às 20:20
- Atualizado há 2 anos
Após a Justiça determinar que oito ex-integrantes da extinta banda de pagode New Hit retornassem à prisão, três músicos são considerados foragidos pela polícia. A juíza Marcela Moura França Pamponet, da cidade de Ruy Barbosa, no Centro-Norte do estado, determinou que os músicos, condenados já em segunda instância por estupro, retornassem à cadeia, acatando pedido feito pelo Ministério Público Estadual (MP-BA).
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, Eduardo Martins Daltro de Castro Sobrinho, conhecido como Dudu Martins, vocalista da banda, não foi encontrado pela polícia e é considerado foragido. É o caso também dos ex-companheiros de banda Edson Bonfim Berhends dos Santos e Guilherme Augusto Campos Silva. Dudu Martins, líder da New Hit na época do crime, é procurado (Foto: Divulgação) O advogado de Edson dos Santos, Cléber Andrade, afirmou à reportagem que está em contato com o seu cliente e que ele vai se entregar. “Essa decisão tem que partir dele. Eu já manifestei o posicionamento de que o melhor a fazer é se entregar. Eu não posso dizer quando, mas que ele vai se apresentar, ele vai”, disse ao CORREIO.
Já Willian Ricardo de Farias, Weslen Danilo Borges Lopes, Michael Melo de Almeida, John Ghendow de Souza Silva e Alan Aragão Trigueiros foram presos nesta terça (24) e seguem aguardando encaminhamento ao sistema prisional na sede da Polinter, no Complexo dos Barris, em Salvador.
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Entenda o caso Segundo a Justiça, os oito ex-integrantes da New Hit abusaram sexualmente de duas adolescentes de 16 anos após um show em agosto de 2012. Os músicos foram condenados em 2015 por decisão da juíza Márcia Simões Costa, titular da Vara Crime de Ruy Barbosa, mas os réus ainda recorrem da decisão. Em agosto desse ano, a sentença condenatória foi confirmada, mas os ex-integrantes tiveram a pena reduzida de 11 anos e oito meses de prisão para 10 anos pela Segunda Turma da Primeira Câmara Criminal do TJ-BA.
Apesar de 10 réus terem sido condenados na primeira instância, os desembargadores do TJ-BA decidiram absolver, na decisão de agosto passado, dois deles: Carlos Frederico Santos de Aragão, à época do crime segurança do grupo, e Jeferson Pinto dos Santos, um dos componentes.